As acções recomendadas vão ser sempre acompanhadas, indicando nas análises a performance das mesmas, mas não iremos publicar um portefólio público (pelo menos, por enquanto). Tal como foi indicado nos artigos anteriores, o Investidor Prudente não faz previsões, tentando adivinhar o comportamento do mercado de acções. Seleccionamos as melhores acções em termos de qualidade/preço e não fazemos recomendações individualizadas aos investidores – estes deverão ver se as recomendações fazem ou não sentido, se têm ou não coerência interna (isso é o mais importante). O resultado dos nossos estudos é positivo, mas a outperformance de uma carteira de acções de grande capitalização pode demorar anos ou décadas a surgir de forma evidente. O Manual do Investidor Prudente em Acções propõe políticas de investimento alternativas (de 10 a 30 empresas + 25%-75% em caixa + critérios + etc.) que deverão ser definidas pelos próprios investidores, de acordo com a sua aversão ao risco. O alpha (a capacidade de superar um índice de referência) é apenas um dos factores que os investidores defensivos deverão considerar na definição da sua estratégia; a volatilidade da carteira e a aversão ao risco são factores igualmente importantes. A diversificação e a baixa exposição ao mercado de acções pode prejudicar a performance da carteira nos mercados de alta e beneficiá-la nos mercados de baixa, principalmente nas recessões ou depressões económicas.