As nossas análises trazem quase sempre métricas de valorização históricas, mas isso não define o preço óptimo de compra ou de venda, pois o melhor preço depende sempre da circunstância pessoal do investidor – por exemplo, o valor justo da Apple para Warren Buffett (que tem de alocar centenas de billion dolars) não é o mesmo para um investidor de 25 anos que só investe €100 por mês. O montante de capital, a aversão ao risco e o universo de possibilidades de investimento de um e de outro são diferentes; e a abordagem em relação à venda é ainda mais subjectiva (muitos nem sequer vendem, optando por seguir uma estratégia do tipo “coffee can”).
Apesar de não haver “price targets” (nem coisas do género), procuramos sempre calcular o nosso preço-tecto (o preço máximo de compra), que acreditamos poder servir à maioria dos investidores.
De que forma?
Comprando yields – sejam net payout yields, FCF yields, owner earnings yields ou dividend yields, como explica a página 51 e seguintes do
Manual do Prudente (3ª edição) – superiores a 6% ou, pelo menos, não inferiores a 4%.