
A Merck & Co. desenvolve medicamentos prescritos, vacinas, terapias biológicas e produtos de saúde animal. As suas operações estão divididas em 2 segmentos:
– Farmacêutico
– Saúde Animal
É interessante apanhá-la somente quando a cotação cair para níveis historicamente baixos, como demonstro na análise do “yield”.
A Accenture é a maior empresa de consultoria do mundo, actuando nas áreas da consultoria de gestão, tecnologia da informação e outsourcing.
Nos últimos anos, a performance as acções, da receita e do lucro foi impressionante. É, sem dúvida uma boa empresa, com bons rendimentos.
Só o preço é que não é bom.
A AbbVie é uma companhia biofarmacêutica que investiga e desenvolve terapias para algumas das doenças mais complexas e graves a nível mundial. As suas acções começaram a ser negociadas em Nova York em 2013, após o “spin-off” da Abbott Laboratories.
Apesar dos seus resultados operacionais serem conhecidos desde há muito, nas contas da Abbott, a informação bolsista é recente.
A PepsiCo é uma das empresas líderes do sector de alimentação e bebidas a nível mundial. A empresa é dona de marcas como a Pepsi, 7UP, Lipton, Ruffles, Cheetos, Doritos, etc..
O que fazer às acções da PepsiCo?
(atenção à camada discursiva da pergunta – após a leitura da análise terá de ser respondida pelo próprio investidor)
Mas digo já: é um bom investimento para uns e mau para outros!
A AT&T, anteriormente conhecida como SBC Communications (1920), foi incorporada em 1983. É a maior empresa de telecomunicações americana, em termos de receita (embora a Verizon tenha, actualmente, uma capitalização bolsista superior).
A empresa vai realizar a separação (spin-off) da WarnerMedia e fundi-la com a Discovery.
Os investidores da AT&T receberão acções da nova empresa equivalentes a 71% do capital, enquanto os investidores da Discovery controlarão os 29% restantes. Além disso, a empresa vai reduzir metade dos seus dividendos para compensar a distribuição das novas acções, e isso fez tombar as acções.
Vejamos as perspectivas futuras…
A Chevron Corporation é a segunda maior companhia petrolífera americana. A sua receita deriva dos segmentos “upstream” e “downstream”.
A empresa paga dividendos todos os anos desde 1934, e o crescimento dos dividendos ocorre há 34 anos, fazendo da Chevron uma Dividend Aristocrat.
Até quando esta “aristocrata” irá manter o crescimento dos dividendos? Será isto sustentável?
A Oracle é uma empresa tecnológica muito conhecida pela sua linguagem de programação – JAVA.
A companhia está num sector em constante inovação e enfrenta competição de algumas das maiores empresas do mundo, como a Amazon, Microsoft, IBM, Intel , Cisco, Adobe, Alphabet (Google), SAP, Hewlett-Packard, Salesforce.com, entre outras. O baixo crescimento e o aumento do endividamento preocupam-me.
Vamos ver o valor intrínseco do negócio…
Os dividendos da Eli Lilly crescem a uma taxa média de 5,8%.
A empresa paga dividendo desde 1885, e é possível que nos próximos 10 anos os dividendos cresçam à mesma taxa das últimas décadas.
Mas uma boa empresa, que produza bons rendimentos, não pode ser comprada a qualquer preço. Vou explicar porquê.
A Exxon Mobil Corporation (nome estilizado para ExxonMobil) foi incorporada em Nova Jersey no ano de 1882. A empresa opera no segmento upstream e downstream; ou seja, o seu negócio principal envolve:
– exploração e produção de petróleo bruto e gás natural;
– fabricação, comércio, transporte e venda de petróleo bruto, gás natural, produtos petrolíferos, produtos petroquímicos e uma ampla variedade de produtos especiais.
A empresa é uma excelente geradora de caixa, mas tem alguns desafios a enfrentar, como os baixos preços recentes do petróleo e as políticas verdes da transição energética, às quais se está a adaptar, com soluções tecnológicas inovadoras, mas que podem implicar custos pesados de inovação. A questão do preço a pagar pelas acções da ExxonMobil é subjectiva, pois depende das suas alternativas de investimento, mas à taxa de desconto actual das obrigações corporativas AAA (de 2,7%) eu teria cuidado com valores acima dos…
A Pfizer é uma empresa biofarmacêutica que desenvolve e vende fármacos em todo o mundo. Foi a primeira a desenvolver uma vacina contra a COVID-19.
O talento da empresa dentro do seu segmento é inquestionável, mas os seus custo de inovação e administrativos são elevados. Apesar disso, a empresa tem conseguido lidar com a concorrência e pagar dividendos aos accionistas desde 1989.
Considero a cotação actual justa (até me admiro por não estar ainda mais alta, por não haver maiores movimentos especulativos), mas com uma margem de segurança apertada. O ideal é apanhar a Pfizer nas quedas, junto ao valor considerado “barato”, de acordo com os cálculos realizados nesta análise.
A Watsco, Inc. foi constituída na Flórida em 1956 e hoje é a maior distribuidora de ar condicionado, aquecimento e refrigeração (além de equipamentos, peças e suprimentos relacionados) dos EUA.
Deve haver muitos membros da família Nahmad (controladora da Watsco) a depender do dividendo para viver.
Por isso, eu acredito que a tendência de distribuição de dividendos dos últimos 47 anos possa continuar pelos próximos 10 anos (pelo menos). Considerando as baixas taxas de juro, não me posso queixar da rentabilidade expectável.
A Cisco desenvolve e vende uma ampla gama de tecnologias (redes, segurança, colaboração, aplicativos e nuvem) que alimentam a internet desde 1984 e ajudam os clientes a gerir os utilizadores, dispositivos e coisas que se conectam às suas redes.
A Cisco é uma empresa líder na área da estrutura de redes (TI), mas a concorrência é intensa, bem como os custos associados à inovação.
Se eu quisesse comprar acções da empresa, iria procurar valores abaixo do valor da cotação ao “dividend yield” médio mais alto, tal como demonstro na análise.
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