
Após o escândalo contabilístico de 2019, a Kraft Heinz parece estar a recuperar bem. Nesta análise, vou comparar o “yield-to-maturity” das obrigações de longo prazo da Kraft Heinz com o “dividend yield” das acções, para ver se o preço actual compensa o risco.
A empresa de telecomunicações americana T-Mobile tem uma excelente infra-estrutura e vai certamente fazer uma forte concorrência à Verizon e à AT&T, mas cuidado com as promessas de retorno que estão no papel e com a maquilhagem contabilística.
Já fui cliente da Interactive Brokers (há 15 anos), já fui cliente da Thinkorswim (antes de ser comprada pela TD Ameritrade em 2009), mas nunca fui cliente da Charles Schwab (não aceitava clientes estrangeiros). A Schwab comprou agora a TD Ameritrade, e é hoje uma das maiores corretoras americanas.
O “net payout yield” da Union Pacific oferece uma margem de segurança acima dos títulos de dívida da companhia, mas estabelecer um preço de compra e (principalmente) de venda é sempre complicado. Vou sugerir nesta análise algumas abordagens possíveis.
A aquisição da E*TRADE pelo Morgan Stanley vai certamente ajudá-lo a liderar o seu segmento de negócio, mas o investimento sacrificou a participação dos accionistas. Apesar dos riscos pandémicos, os “bancões” estão em condições de crescer nos próximos anos. O problema são as valorizações actuais.
Como ensina Benjamin Graham em Security Analysis, a tendência de crescimento dos lucros «deve ser levada em consideração, mas não por uma mera projecção automática da linha de crescimento para o futuro distante». Antes, é necessário ponderar sobre os factores de crescimento. Os da NextEra parecem fazer sentido.
A Intuit comprou recentemente o serviço de email “Mailchimp”, mas o seu portefólio de software estende-se a outros segmentos – contabilidade, fiscalidade, pagamentos, etc. Com um crescimento superior a 25% e um PER de 85x, qual será o valor intrínseco da empresa?
Para mim, a análise do crescimento é importante, mas esse é um factor meramente qualitativo (não faço projecções). A razão está explicada no ebook que está prestes a sair. Ao free cash flow médio por acção de €12 (dos últimos 5 anos), eu não pagaria mais do que €300 pelas acções da LVMH.
A Aflac é uma seguradora que actua no ramo “vida”. A pandemia passou, a acção caiu mais de 50%, o lucro continuou a aumentar e os accionistas foram remunerados com os valores mais altos da história da companhia, cujos dividendos crescem há 39 anos consecutivos.
O presidente da Reserva Federal americana, Jerome Powell, avisou que a inflação alta está para durar, abandonando a anterior narrativa de que a inflação era temporária (algo para o qual já tenho vindo a alertar, mesmo antes da pandemia). Quanto mais os preços sobem, mais a American Express ganha; no longo prazo, esta empresa é uma boa protecção.
Devido à concorrência crescente das operadoras virtuais, muitas empresas de telecomunicações viram a sua receita cair ao longo dos anos. Muitas transaccionam a preços baixos, mas é possível que as novas regulamentações agitem o mercado em vários países. A Charter Communications é uma das maiores do mundo… e cresce!
A Yum! Brands (dona da KFC, Pizza Hut, TacoBell e The Habit Burger Grill) opera mais de 50.000 restaurantes em mais de 150 países. Estarei com a mira apontada para o meu preço ideal de compra, caso haja um novo crash pandémico.
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